13 de julho de 2011

Crítica: A Morte Anda a Cavalo

Death Rides a Horse

(A Morte Anda a Cavalo)

Direção: Giulio Petroni

Roteiro: Luciano Vincenzoni

Produção: Henryk Chrosicki

Ano: 1967

Elenco: Lee Van Cleef, John Philip Law, Carlo Piscane...

Duração: 120 minutos

História bastante normal e com certa influência para Kill Bill são duas das principais características deste western spaghetti.

Análise: A morte anda a cavalo, do diretor Giulio Petroni, é um western spaghetti que possui um enredo bastante comum para o gênero: uma história sobre vingança. Tem como principal estrela o eterno Mau, de Três Homens em Conflito: Lee Van Cleef; ao seu lado também marca presença John Philip Law.

Quando criança, Bill (John Philip Law) viu sua família ser assassinada e após 15 anos ainda lembra de todos os detalhes para ir buscar a famosa vingança. No começo da jornada, Bill encontra Ryan (Lee Van Cleef), que acabara de ser solto da prisão, e ambos têm inimigos em comum, assim cruzando um no caminho do outro. Após matar dois dos quatros assassinos, Bill descobre que Ryan fazia parte do bando que matou sua família, porém Ryan havia chegado atrasado naquele exato dia e não queria participar do ataque; quando a casa estava em chamas, foi Ryan o responsável por tirar Bill do local. Com tal ajuda de Ryan, a dupla passa a proteger uma cidade e, consequentemente, matam os outros dois inimigos restantes. Sem coragem de atirar em Ryan, Bill acaba utilizando sua última bala em um bandido que estava em cima do telhado e, por incrível que pareça, ele estava prestes a matar Ryan!

Como dito no início, a película marcou certa influência em alguns filmes de hoje em dia, como por exemplo Kill Bill, de Quentin Tarantino. No entanto, em A morte anda a cavalo, sempre que Bill encontrava um bandido que havia matado sua família, eram mostradas algumas imagens do bandido em vermelho, sobrepostas no rosto de Bill; Quentin Tarantino também usou a mesma técnica com sua personagem de A Noiva, justamente quando via um de seus ex-parceiros do Esquadrão Assassino de Víboras Mortais. Portanto, o tema principal de A morte anda a cavalo está presente em Kill Bill, justificando mais uma referência de Quentin Tarantino pelo cinema western.

Traduzindo: o filme conta com a trilha sonora de Ennio Morricone, ou seja, uma trilha mais do que maravilhosa. No geral, embora tenha uma história bem comum e clichê, é ótima e com a ótima direção de Giulio Petroni tudo fica melhor. Os atores não são o ponto forte, sem uma grande atuação destes, com exceção de Lee Van Cleef e John Philip Law.

MINHA NOTA PARA ESTE FILME:

ANÁLISE FEITA POR THIERRY VASQUES.

2 comentários:

  1. Tarantino é de facto um conhecedor do western spaghetti. Já vi por aí publicado um top com as suas preferências dentro do género, e é impressionate ver que destaca coisas bem fora do convencional.


    --
    Pedro Pereira

    http://por-um-punhado-de-euros.blogspot.com
    http://auto-cadaver.posterous.com
    http://filmesdemerda.tumblr.com

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  2. Também vi o top do Tarantino: ele se mostra bastante fã de Django. Aliás, estou ansioso para ver seu novo filme!

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